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Final

Na minha vida eu só pude agradecer a Deus por todos os presentes que ele me deu, entre o maior deles, o amor. Nessa vida aprendi que mesmo com todas as dificuldades o amor é capaz de resolver tudo. Tenho a quem amar e tenho Deus. Muitas pessoas questionam: O que é uma vida feliz? Eu digo que não há felicidade que dure todo o sempre, nem dor que dure toda eternidade. Há sempre uma cura, por mais que demore aparecer, ela sempre está lá. Sempre há uma forma de superar, erguer a cabeça e tentar se tornar um ser humano melhor. Tive perdas, decepções e momentos duros. Mas também tive cumplicidade, amor e carinho. Aprendi que o mundo tem mais pessoas boas que ruins. Não lamento nada que tenha acontecido na minha vida, pois tudo me serviu de aprendizado. Meu marido é um ser humano com o coração mais lindo do mundo, e juntos, temos um amor para vida inteira. Tenho dentro de mim um amor tão grande que até então desconhecia, mas que veio até mim através de dois anjos, uma menina e um men
Postagens recentes

Capitulo 68

#Mariana Narrando Dia 24 de dezembro de 2013. Todos estavam muito agitados dentro daquela casa, andando de um lado para o outro arrumando as toalhas das mesas, a decoração, assando o peru, enfim, estava uma correria danada. Luan receberia alguns familiares e amigos para a ceia de Natal. Eu e Bruna demos uma pausa para o descanso nos jogando no sofá por um instante. - Liga a TV aí Bru – pedi e ela ligou – AI MEU DEUS EU NÃO ACREDITO – gritei - O que foi sua louca? - Maratona de The Vampire Diaries, socorro eu amo essa série – falei apreensiva - Eu nem assisto, mas sei que tem muito cara gato aí -Ô se tem, meu Deus do céu. Ian Somerhalder e Paul Wesley são demais pra um só coração. Sortuda essa Nina Dobrev, heim? Pega logo os dois – disse e Bruna riu Ouvimos uns passos e barulho de sacolas e chaves se aproximando da sala. - Eai galera, o gostoso chegooou ! – Luan havia acabado de chegar das compras, mas nós não demos atenção a ele e continuamos vidradas na série – Ge

Capitulo 67

#Luan Narrando Parti correndo em direção a porta do fundo daquela casa no meio do nada. Roberta tinha escolhido um local de difícil acesso, uma casa pequena e cheias de rachaduras em volta de um matagal. Por sorte ou destino encontrei a porta apenas encostada. Abri com muito cuidado para não fazer barulho. Entrei. Aquele lugar tinha um cheiro de mofo terrível. Era apenas um cômodo e eu avistei outra porta fechada que deveria ser o banheiro. Havia uma cama de casal com  o colchão revestido com um plástico, nele estava meu pequeno Henrique que dormia em meio aquela poeira. Meu primeiro pensamento foi tirá-lo dali às pressas e levá-lo de volta para casa. Fui até a cama para pegá-lo, mas quando coloquei meu joelho na cama o plástico fez um barulho e no mesmo momento a porta do banheiro se abriu. - O QUE VOCÊ PENSA QUE VOCÊ TA FAZENDO SEU IMBECIL? – Roberta furiosa partiu para cima de mim e me deu um tapa no rosto - O QUE VOCÊ ACHA? – gritei Ela encheu o peito de ar e soltou o

Capitulo 66

Levantamos assustados e nos dirigimos até a sala onde encontramos Bruna soluçando com a cabeça apoiada nas mãos, e Marizete em pé ao seu lado chorando também. Luan foi até a mãe: - O que foi gente? - O Henrique, Luan. Ele sumiu - Bruna levantou o olhos enquanto nos contava e eles estavam muito vermelhos - Como assim sumiu? Ele tava no berço quando eu cheguei. - Eu não sei Luan, eu não sei - Bruna voltou a chorar - Será que o seu Amarildo não levou ele, sei lá, pra passear? - sugeri - A gente já ligou e nada. Ele tá vindo pra cá - diz Marizete e se senta ao lado da filha tentando acalmá-la. - O Vitor já sabe? - Luan pergunta - Já, ele também ta vindo - sua mãe responde Minutos de silêncio e uma aflição predominante rodeava à todos. Meu coração batia forte e minhas pernas estavam bambas. A porta abriu-se e todos olharam para Amarildo entrando com Vitor, que abraça Bruna. Amarildo decide de vez ligar para a polícia e um clima de desespero naquela casa só aumenta. Chamei Luan até

Capitulo 65

Seus cabelos loiros batiam até o fim da cintura. Os seios estavam mais avantajados e redondos e sua blusa decotada facilitava que se percebesse. Apesar da maquiagem carregada, eu não deixei de reconhecer suas feições e a primeira coisa que se passou na minha cabeça, foi a imagem dela no topo da escada sorrindo ao me ver sangrar perdendo meu filho. Minhas mãos imediatamente ficaram trêmulas. Luan me olhou como quem querendo uma resposta. Ainda com os olhos fixos em sua imagem eu murmurei: - Luan, pelo amor de Deus - engoli em seco - É a Roberta. - O que? - ele me lançou um olhar incrédulo - O que teu primo ta fazendo com ela? Os dois não podiam nos ver pois o vidro não deixava. Por isso as batidas se prosseguiram. - Eu vou abrir. Seja o que for - Luan falou destravando as janelas. Pedro se abaixou até a altura do carro. - E aí, será que você pode dar uma carona? - seu hálito fedia a álcool, mas o que eu observava mesmo era Roberta que me olhava com desdém enquanto enrolava uma mec

Capitulo 64

Em nossa proximidade, senti sua respiração em meu rosto enquanto meu nariz estava bem próximo ao dele. Seus olhos estavam fechados dando continuidade ao seu sono profundo. Era lindo vê-lo ali com o cabelo bagunçado e a respiração pesada. O sono era intenso e ele parecia um anjo em meio aos lençóis brancos. Eu rezara para que tivesse essa imagem todos os dias mesmo sabendo da dificuldade de tê-la. Sei que a beleza se desgasta com o passar do tempo e que se mantermos algo belo sempre ao nosso alcance, não admiramos da mesma forma. Mas eu nunca me cansava, pois tê-lo comigo era revigorante. O mundo apagava quando eu estava ao seu lado. Não me contive e dei-lhe um beijo leve na bochecha e em seguida passei meus dedos pelo seu rosto. Ele se mexeu e se espreguiçou com os olhos ainda fechados. Quando os abriu, deu um sorriso e segurou minha mão que antes estava sob seu peito e ficou brincando com ela enquanto me olhava com tamanha doçura. - Não queria te acordar - falei - É uma honra ser

Capitulo 63

Aninhei minha cabeça em seu ombro e ele ficou ali, com os dedos firmes no meu braço sem dizer uma palavra. (...) - E como seu pai tá? - Luan perguntou quando nós dois estávamos na varanda da casa que eu teria reconstruído minha felicidade - Destruído. - murmurei olhando aquele céu que agora parecia ter perdido todo o significado. - Eu não sei o que dizer, realmente não sei - Só fica aqui. - ele assentiu e me acolheu em seus braços - Obrigada por ter vindo. Mesmo eu não merecendo -Shh... não fala bobagem #Tempos Depois  Eu descobri que tudo na vida passa. Ou quase. Perder minha mãe foi destruidor pra mim. A dor permaneceu, mas foi diminuindo com o passar do tempo. Apenas uma coisa cresceu, a saudade. Mas eu sei que ela ainda está aqui. Apenas seu corpo foi embora, mas ela continua viva dentro de mim. Eu passei a morar com o meu pai e Elena divide agora o aluguel com o seu namorado Marcelo. Nos momentos em que mais precisamos é que sabemos quem são as pessoas que nos amam. L