Capitulo 64

Em nossa proximidade, senti sua respiração em meu rosto enquanto meu nariz estava bem próximo ao dele. Seus olhos estavam fechados dando continuidade ao seu sono profundo. Era lindo vê-lo ali com o cabelo bagunçado e a respiração pesada. O sono era intenso e ele parecia um anjo em meio aos lençóis brancos. Eu rezara para que tivesse essa imagem todos os dias mesmo sabendo da dificuldade de tê-la. Sei que a beleza se desgasta com o passar do tempo e que se mantermos algo belo sempre ao nosso alcance, não admiramos da mesma forma. Mas eu nunca me cansava, pois tê-lo comigo era revigorante. O mundo apagava quando eu estava ao seu lado. Não me contive e dei-lhe um beijo leve na bochecha e em seguida passei meus dedos pelo seu rosto. Ele se mexeu e se espreguiçou com os olhos ainda fechados. Quando os abriu, deu um sorriso e segurou minha mão que antes estava sob seu peito e ficou brincando com ela enquanto me olhava com tamanha doçura.

- Não queria te acordar - falei
- É uma honra ser acordado por você - ele sorriu fazendo meu emocional se despencar
O celular dele tocou desfazendo toda a magia do momento.
- Ô povinho que me ama, viu - ele resmungou
- Quem é?
- Guto - ele atendeu - Eaí boi? - deu-se um tempo e ele ouvia seu personal falar ainda com a cara de sono - Ô Guto tô cansado cara, vô hoje não. Eu sei, eu sei cara. Mas depois nóis ver isso aí, tá? Tchau
- O que foi? - perguntei após ele colocar o celular de volta no lugar
- Guto tava querendo fazer eu puxar ferro hoje mais não tô a fim
- Você nunca tá a fim né Luan? - retruquei
- O cara tá me obrigando a comer coisa ruim Mari - enquanto falava ele arqueava a sobrancelha e levantava as mãos como se aquilo fosse uma tortura
- Mais você vai ficar gostoso amorzão - cutuquei o peito dele
- Eu já sou gostoso. Só estou apimentando - eu dei uma risada e ele se levantou vestindo as roupas. Fiz o mesmo.
- Será que o pessoal já acordou? - falei vestindo minha blusa
- Tá cedo ainda. Acho que não. Já que você tá reclamando que eu não quero malhar - ele me puxou pela cintura - Vou arrumar um jeito interessante de fazer isso - ele mordeu o lábio inferior
- Nem vem Luan, eu não sei se eu vou conseguir andar direito depois de ontem a noite e você já quer fazer de novo - protestei e ele deu uma risada
- Eu nem falei nada e você já ta pensando em safadagem muié. - ele me empurrou para o chão e ficou sobre mim
- Tem certeza que não é safadagem? - questionei quando ele deu um beijo no meu pescoço
- Tenho - ele sussurrou e ergueu o corpo com os dois braços apoiados no chão. E de repente ele estava "malhando" e me beijando ao mesmo tempo

(...)

Meu pai estava na cozinha preparando um sanduíche quando cheguei. Dei um beijo nele e me sentei na mesa para fazer companhia. 

- Onde você tava? - ele perguntou casualmente

- Com o Luan 

- Vocês voltaram? 

Assenti com os lábios meio sorrindo

- Fico feliz. Já era hora - ele deu um gole do seu café 

- Eu vou sair com ele hoje a noite

Ele parecia monótono, inexpressivo. Por trás de seu olhar ele escondia algum sentimento

- Tá tudo bem pai?

- Tá filha, eu só ... você sabe. Me sinto muito sozinho desde que sua mãe morreu. Mas não se preocupa, se diverta com o seu namorado - ele pegou minha mão e beijou

- Eu sei que é inevitável não se sentir assim. Eu também sinto muito a falta dela, pai. - me levantei e o abracei

- Eu amo você

(...)

Tentei esquecer um pouco o fato do meu pai estar se sentindo só. Pode parecer egoísta da minha parte, mas eu realmente preciso ocupar minha cabeça o tempo todo senão enlouqueço. Parar para pensar dói porque tudo volta na minha mente como uma avalanche e toda a dor e sofrimento vem junto. Tomei um banho e sequei meu cabelo. Fiz alguns cachos nele e me maquiei. Por último coloquei a roupa. 

Peguei minha bolsa após ouvir a buzina do carro lá fora. Dei um beijo no meu pai que estava deitado na cama assistindo TV. 

Meu anjo estava com o corpo apoiado na frente de seu Porsche. Dei um suspiro por dentro ao vê-lo tão lindo vestido com uma calça preta, coturno e uma camiseta branca. E claro, seus indispensáveis acessórios.

- Nossa senhora - ele me olhou dos pés a cabeça e me fez dar um volta pra ele - Já vi que vou ter trabalho com essa mulher tão linda hoje 

- Bobo - dei uma leve batida em seu peito e depois um selinho

Entramos no carro e ele deu partida. Fiquei tão encantada com o meu namorado, olhando-o atentamente para seu rosto, que só me dei conta que ele dirigia sem prestar atenção, só tempos depois.

- Luan presta atenção na estrada - exclamei

- Aqui é profissa moça - ele se gabou

Entramos na boate que até então não estava muito cheia porque ainda era começo de noite. Fomos direto para o camarote e sentamos em um dos sofás. Luan tinha ido pegar algumas bebidas. 

- Não é só você que frequenta lugar chique - uma voz familiar soou alto no meu ouvido detrás do sofá

- Pedro? - o vi após virar-me

- É. Eu posso também. - ele se sentou ao meu lado - E faço questão de dizer que não preciso de merrela nenhuma do teu namoradinho almofadinha - eu revirei os olhos, sempre era uma tortura ter que aturar as implicâncias e infantilidades do meu primo, mas, ele bêbedo era pior ainda 

- Se você tá se referindo ao filho da Bruna, eu te digo que ele está muito bem com o PAI DELE. Um cara que realmente merece ser chamado assim. Você não faz falta nenhuma - me levantei e fui atrás do Luan. 

Após dar algumas voltas no lugar, meu coração pulsou freneticamente ao vê-lo. Ele estava do lado de uma loira visivelmente interessada nele. Dava pra notar. Qualquer mulher sabe quando outra está a fim de um homem. E uma raiva pulsante entrou em mim. Sim, era ciúmes. Ele não prestava muita atenção nela, apenas olhava seu celular, mas eu fiz questão de ir até lá e marcar território. 

- Mô - o abracei por trás e dei um leve beijo em seu pescoço

- Oi anjo - ele passou os braços ao redor do meu pescoço e beijou minha bochecha. A loira oxigenada virou a cara para o outro lado. Luan sussurrou um "obrigado" no meu ouvido e instantaneamente o declarei inocente. 

Saímos do lado dela e Luan não conseguia parar de rir.

- Tá rindo do que besta? Achou que eu ia deixar aquela falsificada se atracar com você? - ele ainda estava com os braços ao meu redor enquanto voltávamos para o sofá

- Eu sabia que cê ia atráss de mim. Graças a Deus, ô mulherzinha chata aquela viu?

- Era só dar um fora nela na hora, seu tonto.

Mantive a mandíbula cerrada tentando demonstrar que eu estava brava mas quando eu olhei para ele novamente, estava com aquele sorrisinho bobo no rosto- O que foi? - tentei segurar meu sorriso

- Coisa mais lindo do mundo você com ciúme sabia?

- Não to com ciúme - protestei 

- Claro que tá

- Não to não.

- Então por que não foi cuidar da sua vida?

- Porque ele tava quase se atracando com uma loira - ele me puxou e me levou até a pista de dança mesmo eu relutando. Esquecemos tudo ao nosso redor e sentimos o ritmo da música tocar nosso corpo

Na madrugada já estávamos um pouco altos pela bebida, mas não bêbados, só um pouco alegres demais e ousados. Entramos no carro, mas ambos não estavam satisfeitos com o desfecho da noite, pois ainda queríamos mais. 

- Vamos pra sua casa - a respiração de Luan estava ofegante em meu pescoço

- Não posso, meu pai - fechava os olhos inalando o cheiro dele 

- Então vai ser aqui - a mão dele passou para debaixo do meu vestido que subiu imediatamente

- Tem certeza?

- Mais que tudo eu preciso disso agora - ele tirou meu vestido enquanto me beijava com voracidade e apalpava minha bunda. Passamos para o banco de trás onde arrancamos nossas roupas. A mão dele estava nas minhas costas fazendo cada vez mais eu sentir o seu corpo, que agora, estava mais musculoso e forte e me prendia com facilidade. Eu já estava úmida e com os seios enrijecidos, e com um calor escaldante na minha pele querendo ser apagado. Luan acariciava a lateral do meu corpo. Ele passava suas mãos pelas minhas coxas e beijava meu pescoço. Seu quadris se aconchegaram entre minhas pernas. Seus lábios macios agora percorriam minha barriga e a cada descida eu sentia um arrepio. Até que ele passou ponta da sua língua em meu clitóris e eu mordi meu lábio inferior contendo um gemido.

- Luan ... - gemi - por favor - ele continuava a me penetrar com a sua língua e cada vez mais eu ficava extasiada. Segurava sua cabeça com as minhas mãos querendo que aquelas ondas de prazer durasse para sempre. 

Por fim ele me penetrou deslizando até estar estar completamente dentro de mim, entrando e saindo com facilidade por conta da minha umidade. Cada vez ele me penetrava mais forte e eu soltava um gemido alto. As ondas me invadiam com toda intensidade e o mesmo acontecia com ele. Luan fechava os olhos e mordia o lábio tentando conter o prazer que cada vez mais aumentada. Ele investia cada vez mais com estocadas profundas e rápidas. Até que meu corpo começou a perder força.

- Eu não vou aguentar - segurei em seu ombro fechando meus olhos, esperando o orgasmo me atingir. Mesmo assim ele não parou e continuou com as estocadas esperando nós chegarmos juntos ao nosso ápice. Em poucos segundos meu corpo amoleceu e ele saí de dentro de mim. Passei por cima dele deitando sobre seu peito, ambos ofegantes.

- Nossa - diz ele recuperando o fogo 

- Isso foi bom - falei

- Bom até demais. Na próxima vai ser no bicuço

- Eu aprovo. 

Após nos vestirmos, ouvimos batidas no vidro da janela carro. Olhamos e vimos Pedro, mas eu quase tive um ataque quando vi quem estava ao lado dele. 

Oi amores. Primeiramente quero me desculpar pela demora. Essa semana foi um pouco corrida pra mim e confesso que eu estava com um bloqueio de criatividade horrivel, me perdoem.

Eitaah que a coisa esquentou dentro do carro, heim? Mas quem será que Luan e Mari viram no vidro da janela do carro? Palpites?

Quero ver muitos comentários ta?

Aproveitar pra deixar pra vcs o clipe divo do nosso brasileiro caliente ;33

E aproveitando que a nossa seleção brasileira (que por sinal é incrivelmente incrível com aqueles delicias super pegáveis do Bernard, Oscar, David,) vai jogar uma semi-final amanhã, fiquem com essa coisa linda que eu não sei distinguir qual é o mais fofo. Beeeijos

#MostraTuaForçaBrasil