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Mostrando postagens de maio, 2014

Capitulo 57

Eu demorei vários segundos para digerir o que acabara de ouvir. Meu instinto falou mais alto e eu não pensei duas vezes ao dar um tapa no rosto dele  - Tá louca? - Pedro esbugalhou os olhos  - Isso não é nada comparado ao que vem pela frente se você continuar sendo um idiota - falei em voz alta - Ah é? E o que vai acontecer? O viadinho vai querer me bater é? - meus nervos estavam descontrolados, fazendo-me tremer e uma raiva maior crescer cada vez mais dentro de mim - Escuta aqui Pedro, ele é meu namorado e acima de tudo eu quero respeito. Até porque ele é muito mais homem do que você - bati a porta do banheiro com tamanha força que os vidros das janelas estremeceram.  Me joguei no sofá da sala controlando minha respiração. Após um breve momento de paz, Pedro reapareceu. Seu semblante havia mudado, não estava mas sarcástico como estivera antes e sim, frio.  - Mariana - ele dizia alto passando pela sala e se colocando diante à mim - Você não me intimida não, ouviu garota? Acha mes

Capitulo 56

Dei um abraço apertado na minha mãe e ficamos por um bom tempo sentindo a presença uma da outra e falando o quão estávamos com saudade. Após todas as apresentações, levei Bruna para o meu antigo quarto no qual estava repleto de malas ao seu redor. Minha mãe se mudaria para Londrina para ficar com o meu pai, em uma semana. Enfim, tia Natacha e Pedro ficariam à sós em casa. Falando nele, o individuo não estava . Deduzi que estivesse farreando por aí, não pode-se se esperar por mais nada dele durante os sábados. Até porque, não é apenas no sábados em que ele fica pela rua com os amigos. Não conseguiu ficar mais que três meses em um emprego. Queria que Bruna conhecesse logo esse lado dele para que então se desencantasse.  Levei Bruna para dar uma volta em Maringá e após tomarmos sorvete, fomos para casa. Pedro estava largado no sofá. Quando Bruna o viu, abriu um sorriso de orelha a orelha e ele gesticulou para que ela sentasse. - Oi pra você também - falei após sentir-me invisível diante

Capitulo 55

Um turbilhão de emoções se juntaram à mim. Meu coração saltando freneticamente contra a minha vontade, as veias pulsando em minha pele de um modo em que meu corpo todo se estremecia. Uma certa bipolaridade se ocorreu. Minha forma de pensar e o modo de agir tornaram-se confusos. Por uma parte houve alegria, mas por outra, uma razão quis se extinguir com o sentimental.  - Pai? - meus olhos rolando em seu rosto, confusos, analisando a imagem dele parado com os olhos brilhando enquanto me observava. Deixei a razão de lado, larguei o orgulho e lhe dei um abraço. O cheiro familiar estava à tona, e percebi por um segundo que não poderia mas viver sem aquilo, sem ele, não, não havia mais forças para isso. - Pai, meu pai - minha voz rouca abafada em seu pescoço, soava com tamanha saudade e sem menos perceber, já estava ensopando sua camisa azul de botão. Ele não disse nada, somente me acolheu. Sua mão se embaraçava em meu cabelo enquanto ele depositava vários beijos em minha bochecha. Depois d

Capitulo 54

Senti uma dor muito forte enquanto ainda estava caída no chão e acabei notando que estava sangrando, sangrando muito.  Com muito esforço meu olhar pôde ser fixado ao topo da escada e visualizar quem estava nela - Você? - murmurei entre dores #Luan Narrando - Ai meu Deus Mariana - ao vê-la desmaiada e repleta de sangue, minha reação foi desesperar-me e ficar aflito. A coloquei em meus braços e andei rumo ao atendimento médico oferecido pela casa de show. O cara me disse para ficar calmo e que teria que levá-la na ambulância para o hospital. Decidi que iria junto. Como doía vê-la naquele estado. Desacordada, sangrando em uma maca. Aquele barulho de sirene atormentando meus nervos, fazendo-me entrar em maior conflito com o meu eu interior. E um medo dominar-me, um medo de pensar por um segundo que poderia perdê-la. Mas não, não poderia perdê-la, não de novo.  Logo a tiraram de mim e eu fiquei em um corredor sentado em uma daquelas cadeiras esperando por notícias dela.  - Luan - Da