Senti uma dor muito forte enquanto ainda estava caída no chão e acabei notando que estava sangrando, sangrando muito.
Com muito esforço meu olhar pôde ser fixado ao topo da escada e visualizar quem estava nela
- Você? - murmurei entre dores
#Luan Narrando
- Ai meu Deus Mariana - ao vê-la desmaiada e repleta de sangue, minha reação foi desesperar-me e ficar aflito. A coloquei em meus braços e andei rumo ao atendimento médico oferecido pela casa de show. O cara me disse para ficar calmo e que teria que levá-la na ambulância para o hospital. Decidi que iria junto. Como doía vê-la naquele estado. Desacordada, sangrando em uma maca. Aquele barulho de sirene atormentando meus nervos, fazendo-me entrar em maior conflito com o meu eu interior. E um medo dominar-me, um medo de pensar por um segundo que poderia perdê-la. Mas não, não poderia perdê-la, não de novo.
Logo a tiraram de mim e eu fiquei em um corredor sentado em uma daquelas cadeiras esperando por notícias dela.
- Luan - Dagmar apareceu - Oi. E aí? Como ela tá?
- Eu ainda não sei, não sei. - levei as mãos à cabeça
- Calma Luan, ela vai ficar bem. Agora preciso que você vá pra outro corredor agora, um mais reservado, não quero que te vejam aqui.
Levantei minha cabeça e a encarei indignado, murmurando devagar as palavras - O amor da minha vida está dentro de uma sala cirúrgica e você tá mesma preocupada com a minha imagem nessa hora?
Ela abriu a boca para fazer um comentário mas pensou duas vezes e ficou calada, por fim disse. - Ok, você que sabe. Vou tomar um café
Tempos se passaram e enfim um médico apareceu. Levantei-me depressa:
- Como ela tá doutor?
- Você pode vê-la - ele me conduziu para um quarto. Mari estava em um leito acordada, sua feição abatida.
- Meu anjo - inclinei-me dando um beijo em sua testa
- Vou deixar vocês a sós - o médico fechou a porta
- Como você tá? - segurava suas mãos
- Tô bem, tô bem - ela segurava algumas lágrimas e vê-la daquela forma era muito doloroso
- O que você teve amor? Me conta, por favor
- Me desculpa - ela não se deteve e enfim, se desabrochou em lágrimas - Eu não sabia, eu juro que eu não sabia
- Do que você tá falando Mari? O que foi?
- Eu juro que se eu soubesse teria me cuidado, eu não queria que isso tivesse acontecido. Eu não deixaria que ela me empurrasse, eu não deixaria que ela fizesse eu perder o nosso filho amor, eu juro
- O que? Você tava grávida? - ela assentiu entre soluços - Eu ia ser pai? - ainda perplexo e pego totalmente de surpresa, a acolhi em meus braços e a deixei que chorasse - Tá tudo bem amor. Tá tudo bem - beijava o topo da sua cabeça
Ela se afastou e olhou bem para mim - A Roberta, Luan - secou seu rosto com a palma da mão - Ela me empurrou, ela tava lá. Eu não sei o que ela quer de mim nem o que tá fazendo aqui, mas não me deixa sozinha Luan, não me deixa por favor. Tenho muito medo dela, muito - ela choramingava desesperada e eu apenas a acolhia e tentava digerir tudo que acabara de ouvir. O médico nos interrompeu. Avisou que ela teria alta no outro dia cedo e que ficaria de repouso em casa.
- Eu vou avisar pra Dagmar que vou ficar aqui com você - disse antes de ir embora
- Vai pra casa Luan. Você ta cansado. Eu vou ficar bem - ela falou
- Lógico que não. Claro que eu vou ficar - discordei
Procurei por Dagmar que estava em outro corredor. Quando me viu, se levantou:
- Ela tá bem. Um pouco triste, mas tá bem - disse
- Fiquei sabendo. Sinto muito meu pequeno - sua mão alisou o meu braço
- Eu ia ser pai Dag - deixei uma lágrima cair
- Talvez não fosse a hora ainda meu anjo. Deus sabe o que faz.
- Eu vou ficar aqui com ela essa noite. Ela vai sair cedinho amanhã.
- Ok Luan nem vou implicar com você, nem insistir pois sei que não tem nada que me faça mudar a sua opinião. Mas você tem entrevista em uma rádio aqui em São Paulo à tarde. Não se esquece disso, tá? - concordei ainda tristonho e ela me deu um daqueles abraços acolhedores dela. Dagmar fazia o papel de minha mãe enquanto eu estava na estrada, longe de casa.
#Mariana Narrando
Sabe o que eu sentia naquele momento? Uma vontade de dormir por mil anos. Só assim não sentiria dor, não sentiria amor, nem haveria mágoas. Já sentiu vontade de se tornar invisível? Só assim não teria ninguém ao meu redor para me querer o mau. Ao menos teria alguém em que eu ao menos querendo, proporcionaria uma dor. Havia um ser vivo dentro de mim, mesmo que tivesse pouco mais de 1 mês de vida, ele estava ali. Mas agora não estava mais vivo, e nunca teria chances de saber o que é realmente viver, pois teve essa interrupção de uma maneira muito bruta. A porta se rangeu e a imagem de um jovem garoto que no início tinha o cabelo espetado, estava bagunçado para baixo. Os olhos continham olheiras e uma feição cansativa. Estavam tristes e vermelhos como alguém que acabara de usá-los para aliviar uma dor. Ele deu um sorrisinho disfarçando a real emoção e se sentou ao meu lado, numa poltrona para visitantes. Levou uma de suas mãos ao topo da minha cabeça, enfiando seu dedos nas mechas do meu cabelo. A outra, ele ligou seus dedos aos meus, mesmo com a minha mão começando a ficar inchada com aquele troço de tomar soro.
- Talvez não fosse mesmo a hora certa - ele murmurou - Não fica preocupada, eu estou bem. Sério, de verdade. Claro que eu sonho com isso, de ter uma criancinha correndo pela nossa casa, berrando, derrubando meu violão e quebrando as cordas dele, pra jogar futebol e cantar uma modas comigo e para eu ensiná-lo como pegar as gatinhas da escola - eu sorri - Mas a gente tem que admitir que nenhum dos dois estava preparado pra isso agora. Fomos pegos de surpresa e foi um baque sim. Mas Ele sabe o que faz. Se aquela garota fez isso, só mostra o quão ela fraca. Pois ela não consegue ser feliz, não consegue aceitar a vida que tem e seguir em frente. Mas você sim, você é uma guerreira,e vai superar isso, e eu vou estar aqui com você. Eu nunca mais vou ficar longe de você. Sempre estou do seu lado porque sempre estou vivo no seu coração. E você sempre está cuidando de mim porque você sempre está preenchendo isso aqui - levou minha mão ao seu peito - Então não importa quantas vezes nós caírmos, pois sempre levantaremos. E levantaremos juntos - ele sempre sabia o que dizer na hora certa
- Eu te amo - foi simples comparando à tudo de encorajador que ele havia me dito mas, no momento, foi a coisa mais verdadeira que consegui responder. Ele me envolveu com seu braço comprido e me puxou mais pra perto, dando um beijo na lateral da minha cabeça.
#Alguns dias depois
Estava nos meus últimos dias de molho. Estava bem, sim. Segui o conselho e decidi que não iria mais me abalar. Já estava cansada de sofrer por tudo, de ter tantas perdas. Iria seguir como uma verdadeira guerreira, onde mesmo passando por dificuldades, seguiria com um sorriso estampado no rosto. Quando me notei novamente no espelho, relembrei o que havia feito. A insegurança era característica minha, mas aprendi que há pessoas que podem revertê-la. Eu me sentia viva ao lado do Luan, sentia que eu não apenas existia e era mais uma nesse mundo tão grandioso, mas que também, eu realmente tinha uma vida para se viver com ele. E ele era quem dava o significado da existência dela. Eu não devia me auto destruir com bobagens que enfiei na cabeça. Corpo não é nada quando o que se ama mesmo é um coração.
Tinha acabado de receber visitas especiais. O meu casal favorito estava me fazendo companhia enquanto Elena estava trabalhando. Enquanto Vitor e Bru escolhiam um filme para assistirmos, fui até a cozinha pegar a pipoca de microondas. Quando voltei com a tigela em mãos, vi os dois se agarrando no meu sofá
Pigarreei e eles se soltaram, me olhando com os olhos esbugalhados, feito crianças quando pegas pelos pais fazendo algo de errado - Sorte de vocês que eu não sou paranoica como o Luan, sou boazinha, relaxem. Mas para caso de emergência - me sentei no meio dos dois - Desculpem gente, mas hoje eu não vou segurar vela. Escolheram o filme?
- A Bruna queria um meloso aí, mas peguei um de comédia. Nunca vi não mas parece ser bom - Vitor disse
- Cunha cadê o refri? - Bru me cutucou - Vou pegar - tirou a almofada de cima das pernas e foi
- Tô muito feliz por você ter encontrado alguém pra te fazer bem - disse para Vitor
- Bem que você me avisou que eu ia encontrar uma garota legal. Do seu nível sabe - sorri sem graça - A Bru é incrível e eu tô gostando dela de verdade. Já conversei com o Amarildo mas eu to com medo mesmo é do Luan
- É bom ter medo mesmo - zombei o deixando aflito - Brincadeira. O Luan no fundo tem medo de perder a irmã caçula. Você é mais velho que ela então ele entra em desespero. É muito das antigas, protetor. Mas você é um cara legal e a Bru te merece. Não tem com o que se preocupar
Foi inútil passar tanto tempo escolhendo o filme, porque afinal, passamos mais tempo rindo da cara um do outro, jogando pipoca pros cantos, gargalhando, do que realmente assistindo.
- Vocês vão limpar essa bagunça tá? Não pensem que por serem visitas vão ter privilégios - falei logo após me levantar e desligar o DVD.
Enquanto eles davam um jeito na sala, fucei um pouco na internet. Queria saber se havia notícias na imprensa sobre o que tinha acontecido comigo, mas graças a Deus não, apenas fotos minhas e do Luan quando estávamos no aeroporto
Com muito esforço meu olhar pôde ser fixado ao topo da escada e visualizar quem estava nela
- Você? - murmurei entre dores
#Luan Narrando
- Ai meu Deus Mariana - ao vê-la desmaiada e repleta de sangue, minha reação foi desesperar-me e ficar aflito. A coloquei em meus braços e andei rumo ao atendimento médico oferecido pela casa de show. O cara me disse para ficar calmo e que teria que levá-la na ambulância para o hospital. Decidi que iria junto. Como doía vê-la naquele estado. Desacordada, sangrando em uma maca. Aquele barulho de sirene atormentando meus nervos, fazendo-me entrar em maior conflito com o meu eu interior. E um medo dominar-me, um medo de pensar por um segundo que poderia perdê-la. Mas não, não poderia perdê-la, não de novo.
Logo a tiraram de mim e eu fiquei em um corredor sentado em uma daquelas cadeiras esperando por notícias dela.
- Luan - Dagmar apareceu - Oi. E aí? Como ela tá?
- Eu ainda não sei, não sei. - levei as mãos à cabeça
- Calma Luan, ela vai ficar bem. Agora preciso que você vá pra outro corredor agora, um mais reservado, não quero que te vejam aqui.
Levantei minha cabeça e a encarei indignado, murmurando devagar as palavras - O amor da minha vida está dentro de uma sala cirúrgica e você tá mesma preocupada com a minha imagem nessa hora?
Ela abriu a boca para fazer um comentário mas pensou duas vezes e ficou calada, por fim disse. - Ok, você que sabe. Vou tomar um café
Tempos se passaram e enfim um médico apareceu. Levantei-me depressa:
- Como ela tá doutor?
- Você pode vê-la - ele me conduziu para um quarto. Mari estava em um leito acordada, sua feição abatida.
- Meu anjo - inclinei-me dando um beijo em sua testa
- Vou deixar vocês a sós - o médico fechou a porta
- Como você tá? - segurava suas mãos
- Tô bem, tô bem - ela segurava algumas lágrimas e vê-la daquela forma era muito doloroso
- O que você teve amor? Me conta, por favor
- Me desculpa - ela não se deteve e enfim, se desabrochou em lágrimas - Eu não sabia, eu juro que eu não sabia
- Do que você tá falando Mari? O que foi?
- Eu juro que se eu soubesse teria me cuidado, eu não queria que isso tivesse acontecido. Eu não deixaria que ela me empurrasse, eu não deixaria que ela fizesse eu perder o nosso filho amor, eu juro
- O que? Você tava grávida? - ela assentiu entre soluços - Eu ia ser pai? - ainda perplexo e pego totalmente de surpresa, a acolhi em meus braços e a deixei que chorasse - Tá tudo bem amor. Tá tudo bem - beijava o topo da sua cabeça
Ela se afastou e olhou bem para mim - A Roberta, Luan - secou seu rosto com a palma da mão - Ela me empurrou, ela tava lá. Eu não sei o que ela quer de mim nem o que tá fazendo aqui, mas não me deixa sozinha Luan, não me deixa por favor. Tenho muito medo dela, muito - ela choramingava desesperada e eu apenas a acolhia e tentava digerir tudo que acabara de ouvir. O médico nos interrompeu. Avisou que ela teria alta no outro dia cedo e que ficaria de repouso em casa.
- Eu vou avisar pra Dagmar que vou ficar aqui com você - disse antes de ir embora
- Vai pra casa Luan. Você ta cansado. Eu vou ficar bem - ela falou
- Lógico que não. Claro que eu vou ficar - discordei
Procurei por Dagmar que estava em outro corredor. Quando me viu, se levantou:
- Ela tá bem. Um pouco triste, mas tá bem - disse
- Fiquei sabendo. Sinto muito meu pequeno - sua mão alisou o meu braço
- Eu ia ser pai Dag - deixei uma lágrima cair
- Talvez não fosse a hora ainda meu anjo. Deus sabe o que faz.
- Eu vou ficar aqui com ela essa noite. Ela vai sair cedinho amanhã.
- Ok Luan nem vou implicar com você, nem insistir pois sei que não tem nada que me faça mudar a sua opinião. Mas você tem entrevista em uma rádio aqui em São Paulo à tarde. Não se esquece disso, tá? - concordei ainda tristonho e ela me deu um daqueles abraços acolhedores dela. Dagmar fazia o papel de minha mãe enquanto eu estava na estrada, longe de casa.
#Mariana Narrando
Sabe o que eu sentia naquele momento? Uma vontade de dormir por mil anos. Só assim não sentiria dor, não sentiria amor, nem haveria mágoas. Já sentiu vontade de se tornar invisível? Só assim não teria ninguém ao meu redor para me querer o mau. Ao menos teria alguém em que eu ao menos querendo, proporcionaria uma dor. Havia um ser vivo dentro de mim, mesmo que tivesse pouco mais de 1 mês de vida, ele estava ali. Mas agora não estava mais vivo, e nunca teria chances de saber o que é realmente viver, pois teve essa interrupção de uma maneira muito bruta. A porta se rangeu e a imagem de um jovem garoto que no início tinha o cabelo espetado, estava bagunçado para baixo. Os olhos continham olheiras e uma feição cansativa. Estavam tristes e vermelhos como alguém que acabara de usá-los para aliviar uma dor. Ele deu um sorrisinho disfarçando a real emoção e se sentou ao meu lado, numa poltrona para visitantes. Levou uma de suas mãos ao topo da minha cabeça, enfiando seu dedos nas mechas do meu cabelo. A outra, ele ligou seus dedos aos meus, mesmo com a minha mão começando a ficar inchada com aquele troço de tomar soro.
- Talvez não fosse mesmo a hora certa - ele murmurou - Não fica preocupada, eu estou bem. Sério, de verdade. Claro que eu sonho com isso, de ter uma criancinha correndo pela nossa casa, berrando, derrubando meu violão e quebrando as cordas dele, pra jogar futebol e cantar uma modas comigo e para eu ensiná-lo como pegar as gatinhas da escola - eu sorri - Mas a gente tem que admitir que nenhum dos dois estava preparado pra isso agora. Fomos pegos de surpresa e foi um baque sim. Mas Ele sabe o que faz. Se aquela garota fez isso, só mostra o quão ela fraca. Pois ela não consegue ser feliz, não consegue aceitar a vida que tem e seguir em frente. Mas você sim, você é uma guerreira,e vai superar isso, e eu vou estar aqui com você. Eu nunca mais vou ficar longe de você. Sempre estou do seu lado porque sempre estou vivo no seu coração. E você sempre está cuidando de mim porque você sempre está preenchendo isso aqui - levou minha mão ao seu peito - Então não importa quantas vezes nós caírmos, pois sempre levantaremos. E levantaremos juntos - ele sempre sabia o que dizer na hora certa
- Eu te amo - foi simples comparando à tudo de encorajador que ele havia me dito mas, no momento, foi a coisa mais verdadeira que consegui responder. Ele me envolveu com seu braço comprido e me puxou mais pra perto, dando um beijo na lateral da minha cabeça.
#Alguns dias depois
Estava nos meus últimos dias de molho. Estava bem, sim. Segui o conselho e decidi que não iria mais me abalar. Já estava cansada de sofrer por tudo, de ter tantas perdas. Iria seguir como uma verdadeira guerreira, onde mesmo passando por dificuldades, seguiria com um sorriso estampado no rosto. Quando me notei novamente no espelho, relembrei o que havia feito. A insegurança era característica minha, mas aprendi que há pessoas que podem revertê-la. Eu me sentia viva ao lado do Luan, sentia que eu não apenas existia e era mais uma nesse mundo tão grandioso, mas que também, eu realmente tinha uma vida para se viver com ele. E ele era quem dava o significado da existência dela. Eu não devia me auto destruir com bobagens que enfiei na cabeça. Corpo não é nada quando o que se ama mesmo é um coração.
Tinha acabado de receber visitas especiais. O meu casal favorito estava me fazendo companhia enquanto Elena estava trabalhando. Enquanto Vitor e Bru escolhiam um filme para assistirmos, fui até a cozinha pegar a pipoca de microondas. Quando voltei com a tigela em mãos, vi os dois se agarrando no meu sofá
Pigarreei e eles se soltaram, me olhando com os olhos esbugalhados, feito crianças quando pegas pelos pais fazendo algo de errado - Sorte de vocês que eu não sou paranoica como o Luan, sou boazinha, relaxem. Mas para caso de emergência - me sentei no meio dos dois - Desculpem gente, mas hoje eu não vou segurar vela. Escolheram o filme?
- A Bruna queria um meloso aí, mas peguei um de comédia. Nunca vi não mas parece ser bom - Vitor disse
- Cunha cadê o refri? - Bru me cutucou - Vou pegar - tirou a almofada de cima das pernas e foi
- Tô muito feliz por você ter encontrado alguém pra te fazer bem - disse para Vitor
- Bem que você me avisou que eu ia encontrar uma garota legal. Do seu nível sabe - sorri sem graça - A Bru é incrível e eu tô gostando dela de verdade. Já conversei com o Amarildo mas eu to com medo mesmo é do Luan
- É bom ter medo mesmo - zombei o deixando aflito - Brincadeira. O Luan no fundo tem medo de perder a irmã caçula. Você é mais velho que ela então ele entra em desespero. É muito das antigas, protetor. Mas você é um cara legal e a Bru te merece. Não tem com o que se preocupar
Foi inútil passar tanto tempo escolhendo o filme, porque afinal, passamos mais tempo rindo da cara um do outro, jogando pipoca pros cantos, gargalhando, do que realmente assistindo.
- Vocês vão limpar essa bagunça tá? Não pensem que por serem visitas vão ter privilégios - falei logo após me levantar e desligar o DVD.
Enquanto eles davam um jeito na sala, fucei um pouco na internet. Queria saber se havia notícias na imprensa sobre o que tinha acontecido comigo, mas graças a Deus não, apenas fotos minhas e do Luan quando estávamos no aeroporto
Dagmar deu um jeito de ninguém ficar sabendo sobre nada. Foi melhor assim.
- Não acredito que vocês já vão embora - fiz bico
- Cunhada linda da minha vida - Bruna me deu um beijo estalado na bochecha - Você não vai morrer sem a gente. Tchau - se despediu e foi andando na frente no corredor para o elevador
- Tchau Mari. Foi legal passar o tarde aqui, tava sentindo sua falta - Vitor se despediu de mim me dando um beijo na bochecha - Fica bem sempre tá?
Franzi os lábios concordando e por fim disse - Vai com Deus Vitor. Te amo tá? Obrigada por tudo.
Fechei a porta e me joguei novamente no sofá, com um grande vontade de nunca mais sair de lá. Porém, a campainha tocou e presumi que seria a Bruna ou Vitor que tinham vindo buscar algo que pudessem ter esquecido. Mas quando abri, não eram eles.
- Você?
Oi mozões. Sim vcs acertaram, foi a vaca da Roberta que empurrou a Mari da escada e a fez perder o bebê. Mas oq ela estaria fazendo em SP? E o que ela quer, afinal? Mas e então, quem tocou a campainha da Mari? Será que foi a Roberta ou outra pessoa? Ou então foi sim o Vitor ou a Bru?
Comentem, ok?
Antes que eu me esqueça, fiquei de indicar algumas fanfics (Ok, eu tenho ciúmes de ver vcs lendo outras fanfics, mas a vida segue fazer oq né? ;p) kk zuera ♥. Vamos lá: Web Novela Com LS, Um Pedacinho De Mim and Tem Que Mergulha Na Propria Fantasia passem por lá ;))
Bjs, até o próximo
sera que é a roberta? tomara que ela não faça nada com a mi, continuaaa logo amor, bjoooos
ResponderExcluirTomara que não seja a Roberta :@
ResponderExcluir@lovaticdols
Será que é a roberta denovo ou Luan? kkkkk
ResponderExcluirvamos ver né?
continuaaaa
@carol_mellos2
Espero que n seja a vaca do Roberta, pode ser o Rodrigo sei lá?
ResponderExcluirContinua por favor.
To amando cada vez mais linda. Acho que e a Bruxa da Roberta q foi pra casa da Mary #VaiSerTreta ....
ResponderExcluirPosta posta nega Linda @raurikellyluan
Eu acho que é a nojenta da Roberta de novo #VaiDarRuim tomara q seja o Luan. Nega continua tô amando a fic ;)
ResponderExcluir