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Mostrando postagens de março, 2014

Capitulo 47

Luan afirmou publicamente que havia ficado com a tal Cacau. Ok, todos sabemos que ele já tinha feito isso outras vezes, apesar de negar sempre com o papo de ser apenas amigo das tais garotas. Mas dessa vez foi diferente, me atingiu de outra maneira. Foi como se não houvesse mais significado em continuar com toda aquela luta. Por um momento me senti estilhaçada. Parecia que a dor só havia tocado à mim. E toda aquela ladainha de promessa foi papo furado. Éramos adolescentes, hormônios fluindo e juramento de amores eternos saindo de nossas bocas. Mas então por que o sentimento adolescente ainda estava dentro de mim? Se não fosse eterno, então por que pulsava tão intensamente? Mas agora algo que eu sempre tivera certeza já não era mas tão concreto. Pela primeira vez senti que ele não me amava. Que não havia significado. Talvez ele nem lembrasse de promessa alguma, talvez nem sentisse realmente mas nada dentro de si. E eu, perdendo tempo. Com uma esperança idiota brotando e aumentando a cad

Capitulo 46

- Me... me descu... me desculpa. Eu não queria entrar assim eu... Eu, não sabia que você estava aqui - a cor vermelha se espalhara pelo meu rosto. Tampei meus olhos ao presenciar um homem completamente sem vestimenta no quarto de hóspedes daquela casa. Dei meia volta mas acabei com uma batida brusca do meu pé na beira da porta. Maldito dedo mindinho -  Mari você tá tão pálida. Precisa de alguma coisa? - Cássio perguntou ao me ver entrar na cozinha - Não... na verdade sim, está tudo bem. Eu só não encontrei a toalha - Eu pego pra você Enquanto ele se locomovia, bebi um copo de água com a intenção de esquecer o que acabara de ver. Fiquei completamente constrangida e nem ao menos sei com que cara olhar para aquele homem novamente. (...) - Esse é o Henrique, Mariana - Cássio anunciou enquanto ele juntava-se conosco à mesa. - Nós já nos conhecemos - disse Henrique lançando-me um olhar irônico enquanto se sentava O jantar estava maravilhoso, exceto o desconforto que senti na mesa t

Capitulo 45

Acordei bruscamente com o toque irritante do meu despertador. Levantei-me com muito custo, cambaleando ao acender a luz do meu quarto. Olhei de relance no relógio, ainda tentando acostumar meus olhos com a recente claridade. Era mais cedo que o comum, estava de pé uns 30 minutos antes do que era de costume. - Elena? – ainda com a voz distorcida de sono, chamei por ela abrindo a porta do seu quarto, mas reparei que ela não estava na cama. Fui ao banheiro, sala, olhei por todo o apartamento mas Elena realmente não estava. Fiquei preocupada claro, ela não me disse nada se sairia mais cedo, ou alguma coisa do tipo. Imediatamente liguei em seu celular, mas não havia resposta. Tentei diversas vezes e deixei recados em sua caixa postal. Logo a hora se passou e tive que me aprontar para o trabalho mesmo sem saber de Elena. Pouco tempo depois já estava pronta. Quando coloquei a chave na fechadura meu celular tocou. Procurei por ele desastradamente em minha bolsa. Estava nervosa, aliás, d

Capitulo 44

O estúdio no último ano avançou no crescimento de uma maneira muito significativa. Nosso trabalho foi muito valorizado e reconhecido por várias empresas. Por conta disso, ocorreu uma mudança em minha vida. Cássio transferiu o estúdio para Londrina, por ter encontrado um local maior para nós trabalharmos. Pois é, divido um apartamento com a minha fiél e inseparável escudeira, Elena. Ela veio comigo para cá e trabalha como fotografa. Durante esse intervalo de tempo ela fez um maravilhoso curso de fotografia e acabou juntando-se a nós. Já eu continuo sendo recepcionista mas, claro que eu não me mudaria sem a garantia de que poderia sustentar-me. Com o crescimento do estúdio, eu também fui contemplada com isso. Minha mãe continua em Maringá morando com tia Natacha e o Pedro. Eu a ajudo financeiramente todo mês. Claro que morro de saudades dela. Mas sentir saudade dela é diferente de sentir de meu pai, pois dela eu tenho notícias. Eu sei quando não está bem, sei o que sente. Escuto sua voz

Capitulo 43

- Moça - uma voz ecoou um pouco distorcida pela rua e então concluí que estivesse me chamando pois ela estava deserta. Virei a buscando e estreitei meus olhos em direção ao fim da rua, mas não consegui enxergar, a escuridão predominava. Bom, eu era uma garota sozinha à noite em uma rua escura e abandonada. Fiquei com medo e segui meu caminho aumentando a velocidade dos meus passos evitando olhar para trás. Minha respiração acelerou quando reparei que havia uma sombra de um homem atrás de mim. Apavorada, comecei a correr e desesperei-me ao ver que a tal pessoa estava seguindo o meu caminho. Tentei ao máximo me esforçar para ir mais rápido, mas quanto mais eu aumentava minha velocidade, mas ele vinha em minha direção. Com o medo pulsando em minhas veias, segui sem olhar para trás, rezando para chegar logo em casa e me trancar para sentir-me protegida. Mas o que aquele homem queria comigo? Se fosse me assaltar, pelo menos me avisasse. Furtasse-me e fosse logo embora. Mas por que toda a p