Lavei meu braço que demorou vários minutos para poder parar
de sangrar, coloquei um curativo.
Deite-me em minha cama e fiquei relembrando o olhar de fúria
de Roberta enquanto me encaravam. Eu posso ter encontrando palavras para
enfrentá-la, mas a verdade era que, eu me sentia cada vez mais fraca. Fraca no
termo de achá-la que agora ela era bem mais forte do que eu. Realmente estou
com medo, e não posso deixar de negar. Dentro de mim meu coração se aperta
desesperado pelo que pode vir pela frente. É,
ela não estava brincando. Mas há algo que eu não entendo, é o fato de ela
estar a pouco tempo com o tal do Rodrigo e continuar querendo o Luan. Ela não o
ama, ela só quer me ver cair. Não suporta o fato de que eu contraditei seu
futuro sobre mim. Pela sua intuição, eu nunca iria encontrar alguém que me amasse
e muito menos que fosse o garoto mais “disputado” da escola. Aquela maldita
escola que me trouxe tantas mágoas, tantas angústias. Mas Luan me fez cansar de
ouvir todas as palavras que tanto me deixavam para baixo. Posso afirmar que ele
foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. Sou completa com ele. E não
posso abandoná-la nem de corpo, nem de alma.
A porta do meu quarto se abriu, fazendo-me sentir um breve
susto.
- Luan?
- Mari, o que aconteceu? – sentou-se ao meu lado – Por que
você foi embora e ainda mais sem me avisar?
- Luan eu ...
- O que é isso no seu braço? – me interrompeu rolando seus
olhos para meu curativo
- É por isso Luan, eu... eu tropecei e caí em cima de um
caco de vidro. Meu braço começou a sangrar e eu fui embora. Você ia demorar lá
dentro. – menti
- Por que não me chamou?
- Não queria te atrapalhar, não foi nada, eu to bem.
- Mesmo?
Confirmei com a cabeça. – Você sabe que eu sou desastrada
- Pois é – riu
- Eai como foi lá? – mudei de assunto
- Bem, eles gostaram. Menos na parte que eu cobrei
- Sua estratégia pelo visto não dá certo com todo mundo – ri
fraco
- Preciso arrumar outra. Nem te contei a novidade não é? –
se levantou sorrindo
- Não, conta. – fui até ele
- Adivinha quem vai passar uma semana fazendo shows em
outros estados?
- Mentira! Sério? Parabéns Lu – pulei em seu colo empolgada
e o beijei
- Ta dando certo meu amor, ta dando certo – disse em um sussurro.
- E daqui pra frente virão muitos, muitos mais.
- Deus te ouça minha florzinha
- Vai dar certo, eu sei que vai. – demos nosso beijo em meio
a sorrisos – Espera um pouco, antes que a sua vida vire uma grande correria por
que eu sei que vai – disse e ele sorriu – Eu queria te pedir uma coisa
- Faço tudo que você quiser meu amor
- Me ensina a tocar violão? – pedi dengosa
- Quer dizer que meu amorzinho gosta de violão? – me segurou
pela cintura beijando meu rosto
- Amo sertanejo então suponha que eu ame violão, mesmo que
eu não tenha um e não saiba tocar.
Luan se encostou à cama e fiquei entre ele. Deu-me o violão
enquanto me ensinava as notas básicas dos acordes
- Aê ce leva jeito – sorriu me dando um selinho
- Tenho muito que aprender ainda – disse
- Eu te ensino, tenho todo o tempo do mundo pra ficar com
você
- Mesmo, pra sempre?
- Pra sempre.
Luan se foi mas deixou seu violão. Passei o dia todo
tentando aprender as notas da gravação da música Sinais que ele havia deixado
comigo. Até consegui alcançar algumas notas, vou ate mostrar a ele. Acho que
vai ficar orgulhoso.
Alguns dias depois
Meus pais aviam chegado de viagem. Mas notei algo estranho.
Estavam muito animados por terem visitado um tio doente. Não questionei.
- Filha pega o meu casaco e colocar no meu quarto, por favor?
– pediu minha mãe enquanto ia se banhar
Peguei o seu casaco que estava sobre o sofá. Mas um algo
caiu de dentro do bolso. Agachei-me e peguei do chão. Era um papelzinho de
reserva, nele havia escrito ´´Motel Veneza ´´ Tio doente, sei. Me enganaram direitinho, agora eu sei o tal motivo dos
sorrisos.
- Mari trouxe uma coisa pra você – meu pai entrou na sala e
eu rapidamente coloquei o papel da reserva de volta no bolsa
- Ah oi pai
- Então, acho que já tava na hora de te dar isso – estendeu a
mão entregando-me uma caixa embrulhada
- O que é isso pai?
- Abre- sorriu
Era um celular. Sempre precisei, mas nunca havia pedido ao
meu pai. Era algo muito difícil para mim,
pedir. Fiquei muito contente. O abracei agradecendo várias vezes.
- Não precisa agradecer, agora desfazer aquelas malas –
virou-se indo embora
- Pai – chamei
- O que foi? – virou sua cabeça olhando-me
- Eu te amo
- Eu também te amo – apertou seus lábios dando um breve
sorriso tímido
Fui ao quarto da minha mãe guardar algumas coisas até que
ela entra enrolada numa toalha
- Mari vem cá. Preciso falar com você
- Diz mãe – disse dobrando algumas roupas que estavam
espalhadas na cama
- Esta faltando um comprimido na minha cartela de
anticoncepcional. Será que você pode me explicar?
Oi mors. Mil perdões pelo capítulo pequeno e pela demora para postar. Ouve alguns contratempos aqui em casa e eu não pude usar o pc, espero que me entendam.
Será que a Mari vai contar de ter perdido a virgindade à mãe? E se ela contar, o que vai acontecer? Será que a Isabela vai contar ao Carlos?
Veja no próximo capítulo ú.u rs
Beeijos amrs amo vcs <3
@neverso_lr
xiiiiiiiiiiiiiii ferrou tem problema nao amor continuaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirIxiii lascou :x
ResponderExcluir@mozao_luanjo
Agora foi pu pal ! kkkk Continuaa
ResponderExcluir@lovaticdols
eita q agora a Mari tá em maus lençóis kkk
ResponderExcluireita agora lascou :x
ResponderExcluircontinuaaaaaaaaaaaaaaaa
@carol_mellos2
Vixi, ferrou :C
ResponderExcluirMais nega?????????????? quero ver oq ela vai dizer! bjss