As lágrimas não desceram. Foi a primeira vez em que desejei que elas fossem derramadas e tiradas de dentro de mim. A mágoa existia, mas não era grande comparada ao ódio que eu estava sentindo. Uma mistura de incerteza, tristeza, raiva, estava apunhalando-me. Elena abriu a porta e me viu sentada na cama com um olhar inexpressivo no rosto.
- O que foi dessa vez amiga? - ela sentou ao meu lado e gentilmente levou uma mecha do meu cabelo para detrás de minha orelha
- Ele é um estúpido - digo, firme - É um covarde. Jogou toda a culpa pra mim, como se eu tivesse responsabilidade pelo que aconteceu. Ele me julgou Elena, disse que não confiava mais em mim - minha voz começou a ficar trêmula e notei que iria chorar - Ele falou que tava enganado quando pensou que a gente poderia dar certo de novo. Mas como assim dar certo? A gente prometeu que nunca esqueceria o outro. Eu fui uma tonta - senti uma onda de choro me invadir - Acreditei que seria feliz, mas foi tudo mentira - desabei completamente e Elena me deu seu consolo
Fiquei por alguns minutos ali, abraçado por minha amiga, soluçando o meu choro e lamentando minha própria tristeza. Mas acontece que eu já estava cansada disso. Estava cansada de chorar, cansada de ser decepcionada pelas pessoas.
Sequei meu rosto e ergui a cabeça decidida a parar de sofrer, de se lamentar. - Quer saber? - falei num tom animado, surpreendendo a minha amiga - Eu não vou mais chorar por ele. Já cansei de me desidratar tanto por gente imatura - levantei alcançando meu celular
- Você tá bem? - Elena franziu o cenho enquanto me perguntava
- Alô Vitor? - disse após a chamada ser atendida - Se arruma.
(...)
- Você tem certeza do que vai fazer? - Elena me questionou pela milésima vez
- Nunca tive tanta certeza - falei decidida após escolher uma roupa - Agora vem, você vai me maquiar.
Mesmo com um pé atrás, Elena deu um jeito no meu rosto inchado por conta das lágrimas despejadas há alguns minutos atrás.
Depois de pronta, coloquei-me diante ao espelho, ajeitando alguns fios de cabelo que estavam fora do lugar. Peguei meu celular e tirei uma foto
- Não faz besteira, tá? - Elena me pediu
- Não vou - mandei beijos no ar e desci, parando em frente ao prédio para esperar por Vitor.
Talvez eu estivesse mesmo querendo esconder o que eu estava sentindo. Talvez quisesse ocupar o tempo para não pensar no ocorrido. Mas em hipótese nenhuma deixaria que Luan soubesse que eu estava sofrendo outra vez por ele. Levaria meu amigo comigo, afinal, ele realmente não merece sofrer por mais um membro daquela família.
- Por acaso o espírito da Britney Spears encarnou na minha amiga e ela está pronta pra cometer uma loucura?- ele falou logo atrás de mim. Ao virar-me ele sorria, mas parecia ser por obrigação.
- Oi. E aí? Como você tá? - temi pela resposta, pois, se ele desabasse, eu provavelmente iria junto
- Bom, eu sinto vontade de fechar os olhos e fingir que esse mundo não existe. Mas infelizmente não posso - Vitor encarou o chão e a última coisa que eu queria era vê-lo chorar. Então eu o abracei e ele correspondeu como se eu fosse seu porto seguro, o lugar onde ele poderia se abrigar e proteger-se do mundo.
- O que foi dessa vez amiga? - ela sentou ao meu lado e gentilmente levou uma mecha do meu cabelo para detrás de minha orelha
- Ele é um estúpido - digo, firme - É um covarde. Jogou toda a culpa pra mim, como se eu tivesse responsabilidade pelo que aconteceu. Ele me julgou Elena, disse que não confiava mais em mim - minha voz começou a ficar trêmula e notei que iria chorar - Ele falou que tava enganado quando pensou que a gente poderia dar certo de novo. Mas como assim dar certo? A gente prometeu que nunca esqueceria o outro. Eu fui uma tonta - senti uma onda de choro me invadir - Acreditei que seria feliz, mas foi tudo mentira - desabei completamente e Elena me deu seu consolo
Fiquei por alguns minutos ali, abraçado por minha amiga, soluçando o meu choro e lamentando minha própria tristeza. Mas acontece que eu já estava cansada disso. Estava cansada de chorar, cansada de ser decepcionada pelas pessoas.
Sequei meu rosto e ergui a cabeça decidida a parar de sofrer, de se lamentar. - Quer saber? - falei num tom animado, surpreendendo a minha amiga - Eu não vou mais chorar por ele. Já cansei de me desidratar tanto por gente imatura - levantei alcançando meu celular
- Você tá bem? - Elena franziu o cenho enquanto me perguntava
- Alô Vitor? - disse após a chamada ser atendida - Se arruma.
(...)
- Você tem certeza do que vai fazer? - Elena me questionou pela milésima vez
- Nunca tive tanta certeza - falei decidida após escolher uma roupa - Agora vem, você vai me maquiar.
Mesmo com um pé atrás, Elena deu um jeito no meu rosto inchado por conta das lágrimas despejadas há alguns minutos atrás.
Depois de pronta, coloquei-me diante ao espelho, ajeitando alguns fios de cabelo que estavam fora do lugar. Peguei meu celular e tirei uma foto
- Não faz besteira, tá? - Elena me pediu
- Não vou - mandei beijos no ar e desci, parando em frente ao prédio para esperar por Vitor.
Talvez eu estivesse mesmo querendo esconder o que eu estava sentindo. Talvez quisesse ocupar o tempo para não pensar no ocorrido. Mas em hipótese nenhuma deixaria que Luan soubesse que eu estava sofrendo outra vez por ele. Levaria meu amigo comigo, afinal, ele realmente não merece sofrer por mais um membro daquela família.
- Por acaso o espírito da Britney Spears encarnou na minha amiga e ela está pronta pra cometer uma loucura?- ele falou logo atrás de mim. Ao virar-me ele sorria, mas parecia ser por obrigação.
- Oi. E aí? Como você tá? - temi pela resposta, pois, se ele desabasse, eu provavelmente iria junto
- Bom, eu sinto vontade de fechar os olhos e fingir que esse mundo não existe. Mas infelizmente não posso - Vitor encarou o chão e a última coisa que eu queria era vê-lo chorar. Então eu o abracei e ele correspondeu como se eu fosse seu porto seguro, o lugar onde ele poderia se abrigar e proteger-se do mundo.
- Vai ficar tudo bem, hum? - olhei em seus olhos e sorri - Que tal esquecer o mundo um pouquinho e aproveitar o nosso? - perguntei em tom provocador. Ele pressionou os lábios pensando na resposta
- Ah, vamos Vitor - pressionei fazendo minha voz manhosa
- Só se você não se importar em andar a pé - ele olhou meus saltos
- Não mesmo - respondi e ele me ofereceu sua mão
Segurei em seu braço, sentindo seus bíceps por debaixo da blusa azul escura de manga, arregaçada até a metade. Vitor estava muito bonito com aquela calça em tom pastel e o sapato preto.
Enquanto caminhávamos, ele introduziu uma conversa.
- E então? - suspirou - Algum tipo de problema na vida?
- E são exatamente esses problemas que me levarão direto para a boate mais incrível de Londrina - digo
- Somos dois
- Pelo visto os irmãos Santana têm o dom de destruir corações - comentei
- De decepcionarem também. Caramba eles sabem mesmo como sambarem em um coração - eu ri
A boate era de música eletrônica. Evitei uma que tocasse qualquer tipo de música brasileira, ou sertaneja, porque me traria Luan de volta aos pensamentos.
Vitor e eu dançamos e bebemos como se o mundo mesmo não existisse. A cada gole de uísque, as preocupações pareciam desaparecer e ele entrou no meu ritmo.
Eu estava alegre por conta da bebida, até meio tonta. Estava dançando quando Vitor me puxou pela cintura e me tacou um beijo
Eu não cedi. Continuei beijando-o e cada vez com mais intensidade. Enquanto seus lábios flertavam-se intensamente com os meus, eu comecei a pensar no de outra pessoa. Seus lábios eram tão macios e nossos beijos eram doces. Meus pés pareciam que não tocavam o chão quando nossas bocas se encontravam. Sua mão causava sempre um calafrio e um calor ao mesmo tempo, quando tocadas em meu corpo. Meu Deus como eu sou estúpida, por que diabos estou pensando nele agora?
- Ei, vamos pra sua casa? - Vitor sussurrou em meu ouvido interrompendo meu transe. Olhei para ele e concordei com a cabeça, mesmo não sabendo direito o que estava fazendo.
Éramos dois bêbados cambaleando e rindo nas ruas, às quatro da manhã.
- Psiiu - levei os dedos ao lábio dele - Vai acordar a Elena
Continuamos a bater nos móveis enquanto beijávamos nos conduzindo ao meu quarto.
Nós transamos e dormimos como dois bêbados.
Oi amores. Mari se revoltou com a vida e partiu com tudo pra cima do Vitor, heim? Mas vcs acham que isso terá consequências? Será que ´´ LuAri ´´ volta? Ou as coisas vão complicarem ainda mais?
Comentem, ok? Já perdoei vcs por estarem com preguiça de comentar, só pra avisar :*
Beeijos e até o próximo
eita tomara q o luan repense no q falou pra ela e corra atrás, mas tomara q ñ seja tarde demais quando ele fizer isso, continuaaaa logo amore, bjooos
ResponderExcluirsocorro! a cada cap vc me surpreende, fic perfeita! acho que isso vai dar treta e a Ma vai acordar assustada por estar c o Vitor numa cama jdahjdhajda, continua! @loammyprince
ResponderExcluireita, mdss to curiosa posta logo amr
ResponderExcluirtô vendo que vai ter treta ai.. imagina ai se o Luan aparece na manha seguinte pedindo desculpa e encontra esses dois na cama?? meu Deus ainda mais treta..
ResponderExcluirNão quero que ela e o Luan briguem por causa disso por favor, quero q o Luan se arrependa e peça pra voltar com ela de joelhos. Não demora pra postar
ResponderExcluirQue tenso, espero que isso não gere problemas pra Mari.
ResponderExcluirprevejo muitas tretas ainda pro casal (agora separados) LuAri, mas espero que de tudo certo ... posta logo to curiosa de mais... =P
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