Promessa De Amor

#Mariana Narrando Eu já estava pronta para ir ao trabalho, até minha mãe levantar para fazer o café e ter um desmaio. Peguei um táxi desesperada com ela para o hospital mesmo com sua insistência em dizer que estava bem. O médico que a consultou alegou que talvez não fosse nada demais, apenas fraqueza. Disse que ela só precisava se alimentar bem e ficar em observação em casa. Passei o tempo todo cuidando dela pois não queria deixá-la só, sei que ninguém faria isso por mim. Pedro ficava na rua com os amigos dele e tia Natacha só pensava em deixar a casa em ordem. Sem ao menos perceber, já era à noite e acabei me tocando que nem sequer havia avisado ao seu Cássio sobre a minha ausência no estúdio. (...) - Eu avisei a você que teríamos visita Mariana. Ao menos deveria ter contado que não viria. - Senhor Cássio me desculpe, de verdade. Sei que errei em não avisá-lo e deixá-lo na mão, mas minha mãe passou muito mal essa manhã e tive que observá-la durando todo o dia. Foi mu

Passei noites revirando a internet procurando por notícias dele. Vi seus vídeos, suas músicas que havia gravado. Entre elas estavam Sinais, Sempre Com Você e Chocolate que nós havíamos escrito juntos. Manti meu amor aceso. Agora como fã. Tratei de procurá-lo em redes sociais. Não demorou muito e logo o encontrei. Entrei em meu perfil do Orkut que já não atualizava a uns dois anos. Olhei meus álbuns e lá estava aquele ainda intacto: ´´ ஐмαri♥łuαηஐ. Não me conti e salvei todas as nossas fotos. Mas acabei notando que já havia vários fã-clubes do Luan. Senti um orgulho imenso. Decidi que iria transformar o meu perfil em um fã clube. Eu era fã. Aliás, fui nomeada por ele como sua primeira. O conhecia como ninguém nessa vida. Adicionei algumas pessoas e segui comunidades. Luan realmente era reconhecido, tinha várias fãs. Todas elas escrevendo textos lindos e contando suas experiências de quando o havia encontrado, do tanto que ele foi carinhoso com elas. Outra promessa que ele estava cu

Bom, por incrível que pareça, Elena e Marcelo estão em um relacionamento sério. #Flashback On - Vai Mari, eu preciso de ajuda. Quero pedir ela em namoro mas não levo jeito nisso. O que eu faço? – Marcelo praticamente implorava - É só você ser sincero Marcelo, fala pra ela tudo o que você sente. Você gosta dela? – ele assentiu – Então, conta como você se sente ao lado dela e o que você quer de vocês dois. Olha, a Elena gosta muito de você e só ta esperando uma atitude sua. – disse #Flashback Off Pois é, a Elena laçou de jeito o coração do Marcelo. Depois daquele acontecido ele veio me pedir desculpa dizendo que teve atitude de moleque e que ele não era mais assim, que tinha amadurecido. Com o passar no tempo percebemos que ele era um garoto legal e eu meio que o aprovei. Acabamos nos aproximando e ele ainda mais com a Elena. E pelo jeito o amor que havia começado apenas nela, acabou sendo transmitido à ele também. Eu torço pelos dois. Espero que ela viva esse amor igu

- O que é isso garoto? Me solta – falei - Deixa eu ficar com você, ninguém vai ver – seus olhos encararam meus lábios e engoli seco. Suas mãos apertavam meu braço e eu era incapaz de sair dali - Por favor Marcelo eu não quero, não me obriga – disse quase implorando, era visível a minha fragilidade naquele momento Elena aproximou-se de nós e Marcelo acabou me soltando - Ta tudo bem por aqui? – perguntou à nós com um olhar investigativo - Claro que ta. Vou indo gata – beijou o canto da boca dela e foi embora. Fiz questão de não olhar pra ele. (...) No dia seguinte reparei que Elena estava um pouco distante. Não de estar distante de corpo, mas parecia que ela estava ali ao meu lado por obrigação. Respondia curtamente às minhas perguntas e evitava ter que me olhar. Então, quando bateu o sinal para a hora de ir embora, resolvi tirar tudo a limpo de uma vez. - Elena, o que ta acontecendo? – perguntei por fim - Acontecendo o que? Não tem nada acontecendo – havia um po

1 ano depois Elena tornou-se uma grande amiga. Ela é uma verdadeira companheira, minha confidente na qual eu posso realmente confiar. Continuo morando na casa de minha tia em Maringá. Toda a simpatia que ela esbanjou quando chegamos, diminuiu. Ela não é mais tão agradável e fácil de conviver. Já chegou a demonstrar não estar muito confortável com a nossa presença. Pedro que me antes tinha me acolhido bem, agora só sabe me irritar e me provocar, mas mesmo assim sei que posso contar com ele quando precisar. Continuo sem notícias de meu pai. Às vezes penso que tia Natacha nos esconde algo, desconfio de que ela saiba onde meu ele possa estar. E o que mais me sufoca por dentro é saber que perdi Luan. Viver longe dele é com estar com uma faca apunhalada no peito. Não sei o que ele pensa sobre eu ter ido embora, mas sei que ele ainda me ama. Ele prometeu me amar eternamente mesmo distante e pelo menos da minha parte, ainda sinto amor. E só cresce a cada minuto, pois não há nada

Cerca de 1 hora depois pousamos no aeroporto de Maringá. Pegamos outro táxi para chegarmos na casa da minha tia. No carro, vi os pingos de chuva molharem o vidro e imediatamente acabei relembrando de como sempre o Luan me pedia um beijo quando chovia. E agora meu coração se aperta só de pensar que não vou mais vê-lo e que ao menos pude avisá-lo que estava partindo. Foi tudo muito rápido e não deu tempo. E o celular dele não dava nem sinal de vida. Só sei que uma mágoa muito grande cresceu dentro de mim e minha cabeça paira em confusão. Em 30 minutos avistamos uma mulher com aparência de uns 45 anos, cabelos negros, estatura não muito alta, em frente a uma casa. Minha mãe me disse que era a minha tal tia. Eu só me lembro de ter a visto uma vez, enquanto ainda era muito pequena. Descemos do carro e ela veio até nós. Abraçou minha mãe e em seguida à mim. - Nossa como você cresceu Mariana – disse admirada rolando seus olhos sobre mim, apenas sorri tímida tentando disfarçar o desconfort

Estranhei quando vi que ele carregava em suas mãos a mochila da minha filha, da Mari. - Pois não senhor – disse - Chame a sua filha – disse frio Abordei Mari que saia da porta do banheiro da loja. #Mariana Narrando Fui até o banheiro e quando saí meu pai estava na porta. Ele parecia nervoso e me levou onde estava seu Daniel, seu chefe o esperando. - Garota, você pensa que eu sou idiota? Que eu pago seu pai para servir de palhaço? – encarou-me com fúria no olhar enquanto suas palavras saiam Lancei um olhar de desentendimento ao meu pai- O que está acontecendo seu Daniel? Ele imediatamente abriu minha mochila e para o meu espanto, retirou várias roupas com etiquetas. - Como você pôde trazer sua filha aqui para roubar coisas da loja? – se referiu a meu pai - Senhor Daniel deve haver um engano, eu juro que não foi eu quem pegou essas roupas, eu juro. Minha mochila ficou jogada por aí enquanto eu estava no banheiro, eu juro que eu não peguei nada. – disse aflita -