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Capitulo 26

Tomei um susto quando abri a porta e vi meu pai em pé vindo em minha direção. Droga já é oito da noite, ele já esta em casa.
- Onde você estava há essa hora? – disse em tom autoritário e olhar frio
- Eu... eu... estava tomando um ar pai – gaguejei tentando encontrar uma resposta
- Você ta achando que eu sou idiota Mariana?
- Por que pai? Eu to falando a verdade – o nervosismo tomou conta de mim
- Você pensa que eu não vi você se agarrando com aquele moleque na frente de casa?
Travei. Minha voz não saiu, minhas pernas tremeram e fiquei complemente sem reação. Não sabia o que falar, não tinha como inventar desculpas. Ele realmente tinha me visto com o Luan.
- Eu não falei que eu não queria você namorando Mari? – sua voz abaixou um tom, sua expressão facial era de aflição
- Mais pai, o senhor precisa aprender que eu já cresci. Eu tenho 16 anos pai, daqui a pouco eu vou terminar a escola e vou seguir a minha vida. O senhor não pode me prender pra sempre.
- Mari fica quieta, por favor – ele se virou de costas como se algo o estivesse machucando
- Pai, me entende por favor – supliquei
- Vai pro seu quarto Mari, e você ta proibida de conversar com esse menino. Amanhã eu quem vou te levar para a escola
- O QUE? O SENHOR NÃO PODE FAZER ISSO PAI
- Eu sou seu pai, quer mais algum motivo? Não reclama, vai ser assim e ponto.
- Pai, eu sou feliz assim. Por favor não me afasta do Luan, ele me faz tão bem – meu coração apertou
- Mariana simplifica as coisas, não me obrigue a gritar com você.
Dei-me por vencida e com um nó formado em minha garganta me tranquei em meu quarto. Não chorei como as outras vezes, mas uma ira tomou conta do meu interior. Eu chorei sim, chorei por dentro. É uma das piores sensações. Logo agora que eu estava tão feliz com o Luan, estava tudo dando certo, meu pai novamente tenta interromper a minha felicidade.
Precisava de algum jeito avisar ao Luan para não vir me buscar amanhã, pois ele daria de cara com meu pai. Eu não tinha celular e em casa só havia um telefone fixo que ficava na sala, onde meu pai provavelmente estava nesse exato momento.
Avistei minha janela e não pensei duas vezes. Olhei para baixo e acabei percebendo que não era tão alta. Pulei e caí de leve, nada demais.
Comecei a andar em direção a casa do Luan. Era de noite e a visão não era muito lúcida. Eu tinha certa dificuldade de enxergar e andar já que o local onde eu morava era coberto por àrvores e os postes de iluminação só ficavam mais à frente.
Caminhava com dificuldade desviando dos galhos. O chão estava escuro e acabei não enxergando um obstáculo no meio do caminho, era uma pedra grande. Tropecei e cai no chão. Por que sou tão desastrada? Levantei devagar dando uma arrumada na minha roupa. Ouvi alguém chamar pelo meu nome, era uma voz que eu conhecia, mas não esperava ouvir. Lancei meu olhar para o lado, na direção da voz. Não consegui enxergar direito o seu rosto, mas com sua aproximação pude ver com a iluminação da lua.
- Rodrigo?
- Mariana ta tudo bem? O que você ta fazendo aqui sozinha?
- Eu to indo pra um lugar e você?
- Eu to vindo de um lugar na verdade – sorriu de canto maliciosamente, não entendi o porquê. 
- Bom, eu já to indo – esquivei-me dele
- Não, espera! – pegou em meu braço me impedindo de ir embora – Eu posso falar com você?
- Eu tenho que ir Rodrigo, não posso chegar tarde
- Então posso falar com você amanhã? – tentou outra vez
- Tá Rodrigo – suspirei – mas o que de tão importante você quer falar comigo?
- É melhor eu falar amanhã, mas, tem a ver com você e o Luan
- Comigo e com o Luan? – espantei-me
- Sim e é muito importante então por favor não me ignora
- Ok, amanhã a gente se fala então- disse
- Você não pode andar por aqui sozinha Mari, é perigoso e ta escuro.
- Não se preocupa eu já to perto
- Onde você esta indo?
- Pra casa do Luan – falei baixo
- Hm – franziu a testa – eu te levo até lá
- Não Rodrigo melhor não e ... eu não quero incomodar
- Já entendi, não se preocupa eu só te deixo lá perto. O Luan não precisa me ver com você
- Esta bem – acabei concordando. Eu não podia mesmo andar sozinha ali, era realmente perigoso.
Rodrigo me deixou na esquina da casa do Luan. Apesar de eu não ir muito com a cara dele, me surpreendi por ele ter sido atencioso comigo.
Toquei a campainha e dona Marizete quem atendeu
- Mari meu anjo, entra – abriu passagem para eu entrar e em seguida me cumprimentou carinhosamente com um abraço
- Eu preciso falar com o Luan – disse tímida
- Vou chamá-lo, quer tomar alguma coisa? – ela gentilmente perguntou
- Não obrigada, eu estou bem
Minutos depois Luan desceu.
- Amor, ta tudo bem? – selinho - Senta
- Oi Lu na verdade eu preciso te dizer uma coisa – sentei-me junto a ele que me olhava com uma carinha de preocupação enquanto acariciava carinhosamente minha mão que estava sob a sua
- O que foi?- alisou meu rosto
- Meu pai viu a gente e não quer que eu me aproxime mais de você, ele vai até me levar à escola amanhã. Me ajuda Luan, eu não agüento mais isso. Eu não agüento mais as restrições do meu pai, isso já passou dos limites.
- Talvez eu não seja bom o suficiente pra você – Luan disse em um tom baixo, mas não pude deixar de notar um peso em sua voz. Ele estava magoado, e vê-lo assim me destruiu por dentro.
- Não Luan – passei minha mão em seu rosto- Você é perfeito, pra qualquer pessoa.
Ele sorriu brevemente e o pequeno aperto em meu coração pode se aliviar. O sorriso dele cura tudo
- E agora Luan, como a gente fica? Pelo jeito ele sabe que minha mãe acoberta a gente e vai ficar em cima dela também. Luan eu to cansada de verdade, e eu acho que você também, né? Olha eu acho que é melhor a gente parar. Eu não quero mais te dar trabalho e ...
Luan deslizou seus dedos sobre os meus lábios me interrompendo.
- Quando eu disse que não ia desistir de você eu não estava brincando. Eu não posso Mari, eu amo você. Não da pra continuar minha vida sem você, entendeu? Eu vou correr atrás, sei lá, vou ganhar a confiança do seu pai. Eu vou fazer de tudo pra ter você em paz
- Eu te amo Luan – sussurrei o abraçando forte
- Vamos fazer o seguinte – soltou do meu abraço pegando em minha mão e me olhando de frente – A gente continua do jeito que ta, eu cuido de você e você me faz feliz. Seu pai uma hora vai perceber que o melhor pra nós dois e a gente ficando junto.
(...)
Rodrigo no outro dia disse que não tinha nada pra falar comigo e que eu estava blefando. Estranho
A semana foi terrível. Meu pai fez questão de me levar todos os dias para a escola. Querendo ou não me afastei um pouco do Luan, nós só nos víamos nos corredores da escola e no intervalo. Não queria que minha mãe protegesse mais a gente, logo agora que ela estava fazendo as pazes com o meu pai. Preferi assim.
3 meses depois
Oi vidas ! Bom, primeiro eu quero pedir desculpas se vcs estão achando que eu estou demorando para postar mas é que esses dias por aí eu não passei muito tempo em casa então não deu pra postar mesmo :/ 
Eu queria pedir uma coisinha pra vcs, só uma juro =x 
Me ajudem a divulgar a fic amors, é que sabe o numero de visualizações não andam lá essas coisas, e queria pedir que vcs divulgassem , please *-*
Falando nisso, à pedido da Rebeca Victória vou indicar pra vcs essa fic aqui ó
~~> Com você aprendi a amar<~~ Deem uma olhada la tá ?
E pra vcs não esquecerem aqui é o link do grupo no facebook ~~https://www.facebook.com/groups/424765574316813/ <~~
Bom é isso, até o proximo amors ! Beijão e continuem comentando ok?
@neverso_lr









Comentários

  1. posta mais nega to amando bjinhos @ls_dasgauchas

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  2. Ai tadinhos deles, infelizmente eu tenho um pai assim :'( ainda bem q hj em dia tá menos ruim, enfim continua more to amando ♥

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  3. Posta mais...., esta muito boa...., leitora nova, beijos
    Ana

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  4. vou indicar amor!
    continuaaa
    @carol_mellos2

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  5. Alguma coisa esse Rodrigo ia dizer o.O sera que alguém não deixou ele falar ou slá ?? mds continuaaa

    @lovaticdols

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